O auge da nova onda feminista é uma oportunidade para trazer à luz pública todas as opressões, violências e desigualdades que as mulheres sofrem, e a maternidade, como analiso nestas páginas, é um campo coberto de discriminações. Precisamos de um feminismo que abrace a maternidade. A maternidade entendida como o direito de nós, mulheres, a decidirmos sobre o nosso corpo, direito ao aborto, direito a ficarmos grávidas quando desejarmos, direito a decidirmos sobre a gravidez, o parto e o aleitamento, direito a podermos criar e ter vida própria além da criação. Eis aqui essa maternidade feminista e desobediente que tanta falta nos faz.